Jornalista

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Comemoração e provocação


O que dizer a respeito da fúria do torcedor atleticano sobre a comemoração do atacante Kléber do Cruzeiro E.C?

Muitos veículos de imprensa vem dizendo que o jogador pediu desculpa pelo ato, pois não quis ofender a instituição Clube Atlético Mineiro, e muito menos a sua fiel torcida. Então por que ficar fomentando o assunto, aguçando a ira do torcedor? O ex-jogador Tostão disse uma vez na abertura do clipe gravado do hino do Cruzeiro a seguinte passagem: "Futebol é alegria, violência não"!!! Um drible desconsertante, o brilho nos olhos dos torcedores, o choro de alegria por ver o time vibrando e dando show em campo, jamais pode ser confundido com o ato de comemoração de um atleta nas suas atividades atléticas.

Vejamos um jogo de vôlei, este um esporte mais do que disputado. O Cruzeiro por exemplo, lançou a parceria entre o grupo Sada, e que agora é Sada Cruzeiro, uma parceria que deu certo, visto na fase final, o time do técnico Dalmo Oliveira ficou com o honroso 3º lugar. As torcidas fizeram um show a parte nos jogos realizados na Arena, rua da Bahia, em Belo Horizonte. De um lado a torcida do Sada Cruzeiro, tomada de cruzeirenses nas arquibancadas, e do outro lado, uma mescla de atleticanos, americanos, cruzeirenses, enfim, todos a fim de ver uma bela partida de vôlei. Em 'campo', por assim dizer, gigantes que a cada ponto disputado batiam no peito com raiva, dizeres do tipo 'aqui não', então , não sejamos hipócritas em dizer que o Kléber errou quando comemorou retratando o mascote do Atlético Mineiro.

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